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Recife se consolida como cidade de alto padrão e impulsiona domínio do Nordeste no mercado imobiliário

  • apredial
  • há 4 dias
  • 3 min de leitura
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O terceiro trimestre de 2025 marcou uma virada no mercado imobiliário brasileiro — e o Nordeste assumiu o protagonismo. Segundo a 4ª edição do Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil), cinco capitais da região estão entre as dez mais atrativas do país.


O destaque absoluto vai para Recife (PE), que registrou um crescimento expressivo no segmento de alto padrão, subindo da 8ª para a 3ª posição nacional. A capital pernambucana se tornou referência pelo equilíbrio entre demanda direta, atratividade de novos estoques e estabilidade econômica, além da velocidade na comercialização dos lançamentos.


“Tudo o que é lançado em Recife tem tido uma absorção muito rápida. É uma cidade altamente atrativa para novos empreendimentos”, explica Fábio Garcez, diretor-executivo e fundador do CV CRM.

Desempenho por faixa de renda

O estudo classifica as cidades em três faixas principais de renda familiar:


  • Padrão Econômico: R$ 2 mil a R$ 12 mil

  • Médio Padrão: R$ 12 mil a R$ 24 mil

  • Alto Padrão: acima de R$ 24 mil (imóveis a partir de R$ 811 mil)


Recife apresentou desempenho positivo em todas elas, consolidando-se entre as principais capitais do país.


🏙️ Ranking de Alto Padrão

  1. São Paulo (SP)

  2. Goiânia (GO)

  3. Recife (PE)

  4. Fortaleza (CE)

  5. Brasília (DF)

  6. Rio de Janeiro (RJ)

  7. Salvador (BA)

  8. Curitiba (PR)

  9. Belo Horizonte (MG)

  10. Florianópolis (SC)


💰 Ranking de Padrão Econômico

  1. Fortaleza (CE)

  2. São Paulo (SP)

  3. Curitiba (PR)

  4. Goiânia (GO)

  5. Recife (PE)

  6. Salvador (BA)

  7. Aracaju (SE)

  8. Maceió (AL)

  9. Brasília (DF)

  10. Belo Horizonte (MG)


🏡 Ranking de Médio Padrão

  1. São Paulo (SP)

  2. Goiânia (GO)

  3. Brasília (DF)

  4. Salvador (BA)

  5. Recife (PE)


Nordeste em ascensão

A força do Nordeste ficou evidente: além de Recife, Fortaleza, Salvador, Aracaju e Maceió aparecem com destaque nas principais listas.


Fortaleza, por exemplo, assumiu a liderança nacional no padrão econômico, ultrapassando Curitiba e São Paulo, enquanto Salvador subiu posições em todos os segmentos.


“O avanço nordestino reflete mudanças nas regras de financiamento habitacional e a ampliação dos subsídios do Minha Casa Minha Vida, que ampliaram o acesso da população ao crédito imobiliário”, destacou José Carlos Martins, presidente do Conselho Consultivo da CBIC.

Em Pernambuco, o programa Morar Bem, aliado aos incentivos estaduais, vem impulsionando a produção habitacional. Em 2024, foram entregues 1.087 unidades — e a expectativa é que esse número chegue a 2.000 em 2025.


O investimento público de R$ 20 milhões em subsídios deve atrair cerca de R$ 250 milhões em investimentos privados, movimentando o setor e gerando empregos.


Outras cidades nordestinas em destaque

  • São Luís (MA): ganhou 6 posições no Padrão Econômico, chegando ao 14º lugar.

  • Maceió (AL): subiu 7 posições no Alto Padrão, alcançando a 13ª colocação, e manteve-se em 8º no Econômico.

  • Natal (RN): teve o maior salto do trimestre no Alto Padrão, subindo da 60ª para a 24ª posição.

  • João Pessoa (PB) e Ilhéus (BA) entraram no ranking pela primeira vez, ampliando o mapa imobiliário do Nordeste.


Um novo mapa do mercado

O IDI Brasil, desenvolvido pelo Ecossistema Sienge em parceria com a CBIC, analisa a atratividade real de cada cidade com base em dados de transações efetivas, não apenas na oferta. O levantamento confirma: o Nordeste não é mais uma promessa — é o presente do mercado imobiliário brasileiro.


Recife e Fortaleza se destacam como motores de um novo ciclo de crescimento, combinando demanda, tecnologia, estabilidade e qualidade de vida.


Fonte: https://jc.uol.com.br

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