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Fortaleza tem 11 empreendimentos aptos ao novo financiamento de até R$ 2,25 milhões

  • apredial
  • 23 de out.
  • 2 min de leitura
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Governo amplia teto de crédito imobiliário para estimular a classe média e aquecer o mercado habitacional


O novo modelo de crédito imobiliário do Governo Federal, que elevou o teto de financiamento de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, já contempla 11 empreendimentos residenciais em Fortaleza e um em Caucaia, na Região Metropolitana. Ao todo, são 344 unidades disponíveis, sendo 48 delas localizadas em Caucaia.


A medida, que busca ampliar o acesso ao crédito para a classe média, foi implementada dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). A Caixa Econômica Federal, responsável por cerca de 70% dos financiamentos habitacionais no país, já está operando com o novo teto.


Imóveis em áreas valorizadas da capital

Os empreendimentos contemplados estão situados em regiões de alto valor imobiliário, segundo levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE).O preço médio do metro quadrado desses imóveis é de aproximadamente R$ 12,4 mil, valor 40% superior à média geral de Fortaleza, que gira em torno de R$ 8,7 mil/m².


A maioria dos projetos é composta por apartamentos de três e quatro quartos, lançados recentemente e com foco no público de maior poder aquisitivo.


Bairros com imóveis entre R$ 1,5 milhão e R$ 2,25 milhões em Fortaleza:

  • Meireles – 4 empreendimentos

  • Aldeota – 2 empreendimentos

  • Cocó – 2 empreendimentos

  • Dionísio Torres – 1 empreendimento

  • Engenheiro Luciano Cavalcante – 1 empreendimento

  • Fátima – 1 empreendimento


Em Caucaia, o empreendimento apto ao novo financiamento é um condomínio de casas lançado em 2024, com metro quadrado avaliado em R$ 14,6 mil.


Nova política busca impulsionar a classe média

Para o economista Mário Monteiro, o aumento do limite de financiamento tem como principal objetivo favorecer a classe média, segmento que vinha enfrentando dificuldades para acessar imóveis de médio e alto padrão.“Essa medida pode ter reflexos positivos em cadeia — além de movimentar o mercado de lançamentos, estimula reformas e a compra de imóveis usados. A classe média é beneficiada, e o setor como um todo ganha dinamismo”, explica.


Apesar da expectativa otimista, o estoque de imóveis nessa faixa de preço segue limitado em Fortaleza. Segundo Monteiro, o fenômeno está relacionado ao achatamento da classe média, que reduz o público com capacidade de assumir financiamentos mais altos.“Hoje temos dois grupos principais: o da classe C e D, que busca o primeiro imóvel, e o da classe A, que compra imóveis acima de R$ 2 milhões. Já a classe média encontra dificuldade em arcar com parcelas que podem chegar a R$ 8 mil mensais”, analisa.


R$ 20 bilhões para ampliar o crédito habitacional

O Governo Federal também anunciou, em 13 de outubro, um pacote de medidas para estimular o crédito imobiliário. O plano prevê injeção de R$ 20 bilhões até 2026, com potencial para financiar 80 mil novos imóveis.Além da elevação do teto de financiamento, a cota máxima financiável passou a ser de 80% do valor do imóvel, ampliando o alcance das famílias e fortalecendo o setor da construção civil.


Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/


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